Estudo para células - o amor que constrange
PROGRAMA DAS CÉLULAS
Buscando alinhamento e gerando unidade
Material de auxílio para o/a líder da célula
1.
Oração inicial
– período de invocação ao Espírito Santo; O/a líder ora ou pede previamente a
um discípulo/a para orar.
2.
Louvor –
momento de adoração e quebrantamento; Não será necessário um instrumentista,
pode-se utilizar um aparelho de cd.
3.
Quebra gelo
– tornar o clima mais agradável. Pode-se usar uma ilustração ou uma dinâmica;
Ambas precisam estar em conformidade com a palavra que será compartilhada.
4.
Testemunho –
importante para encorajamento de todos/as; Recomenda-se que as pessoas que já
são discípulos/as façam esse momento.
5.
Palavra –
momento de compartilhar a palavra; O líder media e facilita esse compartilhamento.
REFLEXÃO
Tema: O amor que constrange
Texto:
I Jo. 2. 15-17. “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.
Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no
mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas
aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.
Que amor é esse?
O evangelista João, em seu evangelho, não consegue imprimir com palavras a
dimensão da grandeza desse amor, ao ponto de utilizar a expressão “tal”,
justamente pela dificuldade que o mesmo tinha de comunicar predicados que se
assemelhassem ao amor de Deus.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna”. Jo. 3. 16.
No entanto, em
Cristo Jesus, foi possível tornar visível e encarnado esse amor. Quando
observamos o ministério do Mestre, percebemos na prática como esse amor se
manifesta na vida das pessoas, alcançando os/as marginalizados/as, os/as
oprimidos/as, os/as excluídos/as e todos/as quantos/as eram esquecidos/as pela
sociedade vigente e opressora. A expressão “vinde” é um exemplo da intensidade
vivencial de Jesus, como destacado por Mateus 11. 28-30.
“Vinde a
mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre
vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e
encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu
fardo é leve.”
Quem
ama ao mundo o amor do Pai não está nele
Deus não precisa
de motivações para amar, Ele nos ama porque é amor (I Jo. 4. 8), contudo para
que se estabeleça um relacionamento apoiado na reciprocidade, se faz necessário
que também manifestemo-lo o mesmo sentimento. À medida que nos inclinamos para
as concupiscências da carne, permitimos que o amor do Pai não esteja em nós. Ele não exige, mas espera!
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor
do Pai não está nele.” Jo. 2. 15.
Constrangidos
por Ele
“Porque o
amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos,
logo todos morreram”. II Co. 5. 14.
O amor que nos acalenta também nos constrange, mostra quem
somos e evidencia os nossos pecados, mas nos permite ter uma vida transformada
nEle. Lembremo-nos da história registrada em João 8. 1. 11, acerca de uma
mulher pega em adultério. Jesus não a condena em seus delitos, contudo lhe
orienta a não pecar mais (vers. 11). Este exemplo prova-nos que Deus não é
conivente com os nossos pecados, mas nos orienta a deixa-los para que esse
relacionamento com Ele seja verdadeiro e apoiado na fidelidade. Deus nos amou
primeiro, então sejamos recíprocos a esse amor.
“Nós o
amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” I Jo. 4. 19
CONCLUSÃO
Não sejamos
negligentes ao que Deus tem nos dado. Quem prova desse amor e não corresponde,
vive um relacionamento falido e falsificado, pois não se entregou na mesma
medida e estabeleceu uma relação com segundas intenções. Sejamos fieis e
verdadeiros ao amor de Deus!
Reflitam e compartilhem
·
Você consegue identificar o amor de Deus em sua vida?
·
Conte uma experiência sua em que o amor de Deus foi perceptível a você?
·
Como tem sido a sua relação de amor a Deus?
·
O amor de Deus não compactua com o nosso pecado. Se isto está bem
claro na reflexão acima, como você tem expressado o seu amor a Deus?
Oremos juntos: Deus, eu reconheço a
grandeza desse amor em minha vida, contudo se eu não tenho sido recíproco, lhe
peço perdão e a partir desse dia, me comprometo a ser fiel a Ti em resposta a
esse amor. Ajuda-me, pelo poder do Seu Santo Espírito, em nome de Jesus o
Cristo. Amém.
6.
A ênfase na visão: Gerando
vidas em Cristo e cuidando delas com excelência – muito importante motivar aos discípulos/as que precisam
multiplicar novos/as discípulos/as para Jesus;
7.
Anúncios –
divulgar a agenda da igreja local;
8.
Comunhão –
um lanche após o término. Traz relacionamento e gera laços.
OBS. Os textos
sublinhados servem de apoio para uma pausa reflexiva, contudo, jamais
esquecendo que é o Espírito Santo quem conduz a célula a partir do seu MDE
(momento Deus e eu).
Pr. Rafael Bernardo
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