Estudo das células - para onde iremos nós?


PROGRAMA DAS CÉLULAS
Buscando alinhamento e gerando unidade









Material de auxílio para o/a líder da célula

1.    Oração inicial – período de invocação ao Espírito Santo; O/a líder ora ou pede previamente a um discípulo/a para orar.
2.    Louvor – momento de adoração e quebrantamento; Não será necessário um instrumentista, pode-se utilizar um aparelho de cd.
3.    Quebra gelo – tornar o clima mais agradável. Pode-se usar uma ilustração ou uma dinâmica; Ambas precisam estar em conformidade com a palavra que será compartilhada.
4.    Testemunho – importante para encorajamento de todos/as; Recomenda-se que as pessoas que já são discípulos/as façam esse momento.
5.    Palavra – momento de compartilhar a palavra; O líder media e facilita esse compartilhamento.

REFLEXÃO
Tema: Para onde iremos nós?
Texto: “Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente”. João 6: 66-69

Um discurso inflamado de verdades pode gerar desconfortos! Foi o que aconteceu nesta história relatada pelo evangelista João.
Jesus se compadeceu de uma multidão que o seguia e o mesmo se dispôs a ajuda-los/as (Jo. 6. 5), num ato milagroso de multiplicação de pães e peixes, cinco mil homens, fora mulheres e crianças, foram assistidas igualitariamente numa refeição. Lembrando que foi tão farto a multiplicação que sobraram doze cestos (Jo. 6. 13). Este evento se tornou pauta de uma discussão posterior em que Jesus se afirma maior que Moisés (Jo. 6. 30-35). Vejamos quais os desdobramentos deste discurso inflamado.

Seguidores com segundas intenções
A declaração de Jesus em dizer que Ele era o Pão da Vida (Jo. 6. 35) causou desconforto naquela multidão, promovendo murmurações entre eles (Jo. 6. 41-43). A partir deste momento o povo começa a se dispersar, deixando claro suas reais intenções.

Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Jo. 6. 66.

Seguir a Cristo pelo o que Ele pode nos oferecer é o mesmo que estabelecermos um relacionamento com segundas intenções, isto é, uma relação fadada ao fracasso por não haverem marcas verdadeiras e profundas. Ninguém, em sã consciência, gostaria de se envolver com quem quer que seja, sob quaisquer circunstâncias, com alguém que só se aproximou por interesses financeiros, materiais e etc.




Só Tu tens as palavras de vida eterna

Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente”. João 6. 68-69.

Ter a revelação de quem Jesus é se torna relevante para segui-lo como Ele espera. O Cristo, Filho do Deus vivo (Mt. 16. 16). Pedro experimenta esta verdade e faz uma declaração forte que nos ensina que, uma vez alcançado por Ele não há mais outro caminho (Jo. 14. 6), pois só Jesus tem palavras que nos conduzem a eternidade com Ele.


CONCLUSÃO
Quando adquirimos esta convicção em nossa caminhada, de que Jesus é o sentido da nossa vida, ninguém poderá nos separar do Seu amor (Rm. 8. 31-39). Lembre-se sempre que Ele é o autor e consumador da nossa fé.

Reflitam e compartilhem
·         Você já foi alcançado/a por Jesus Cristo?
·         Como tem sido o seu relacionamento com Ele?
·         Diga, de forma resumida, o que significa pra você a declaração: “para onde iremos nós, só tu tens as palavras de vida eterna”?

Oremos juntos: Deus, não quero servi-lo por interesses, mas sim por amor ao teu Filho Jesus Cristo, pois estou bem certo de que minha vida foi alcançada por Ele e que não quero deixa-lo, independente das circunstâncias. Ajuda-me com o Teu Santo Espírito em nome de Jesus Cristo. Amém.

6.    A ênfase na visão: Gerando vidas em Cristo e cuidando delas com excelência – muito importante motivar aos discípulos/as que precisam multiplicar novos/as discípulos/as para Jesus;
7.    Anúncios – divulgar a agenda da igreja local;
8.    Comunhão – um lanche após o término. Traz relacionamento e gera laços.

OBS. Os textos sublinhados servem de apoio para uma pausa reflexiva, contudo, jamais esquecendo que é o Espírito Santo quem conduz a célula a partir do seu MDE (momento Deus e eu).





Pr. Rafael Bernardo






Anotações

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