Estudo das células - Dias tensos não anulam uma palavra profética


2019
O ANO DO ALINHAMENTO












PROGRAMA DAS CÉLULAS
Buscando alinhamento e gerando unidade

Material de auxílio para o/a líder da célula

1.      Oração inicial – período de invocação ao Espírito Santo; O/a líder ora ou pede previamente a um discípulo/a para orar.
2.      Louvor – momento de adoração e quebrantamento; Não será necessário um instrumentista, pode-se utilizar um aparelho de cd.
3.      Quebra gelo – tornar o clima mais agradável. Pode-se usar uma ilustração ou uma dinâmica; Ambas precisam estar em conformidade com a palavra que será compartilhada.
4.      Testemunho – importante para encorajamento de todos/as; Recomenda-se que as pessoas que já são discípulos/as façam esse momento.
5.      Palavra – momento de compartilhar a palavra; O líder media e facilita esse compartilhamento.

REFLEXÃO
Tema: Dias tensos não anulam uma palavra profética.
Texto:

“E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas”. At. 2. 37-41.


INTRODUÇÃO

Quem nunca esteve numa situação que classificaria popularmente entre “a cruz e a espada”? Os discípulos, após a ascensão de Jesus aos céus, se encontraram nesta situação, pois o Mestre havia deixado uma palavra, que dizia: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc. 24. 49), no entanto, Jerusalém representava neste presente momento, ameaças de mortes. Como lidar com uma questão tão complexa?

Dias de tensão

A cidade de Jerusalém se tornou “palco” de um episódio sangrento; os flagelos destinados ao Senhor Jesus revelam tais hostilidades das lideranças religiosas e seitas judaicas do primeiro século para com ele, levando-o assim até a crucificação. Os discípulos estavam dispersos e temerosos as retaliações e por esta razão escondidos em lugares estratégicos. Jesus afirmou: “...: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão” (Mt. 26. 31); o texto nos mostra em que circunstância os seus discípulos estavam. Tempos difíceis!

Debaixo de uma promessa

Jesus declarou que era necessário que eles estivessem em Jerusalém, pois era ali o lugar em que a promessa do derramamento do Espírito Santo se cumpriria. Os discípulos se viram numa situação complexa e desconfortável, isto é, permanecer na cidade, respirando ainda “ares” de caçada e obedecer a ordem dada pelo Senhor. A decisão mais óbvia era em acolher a orientação, mas se esconderem até que a palavra se cumprisse, então os 120 discípulos foram para um lugar chamado de cenáculo.

“Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos. E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse”. At. 1. 11-15.

A oração em unidade é a chave

Diante dos dois desafios os discípulos e as discípulas decidiram inteligentemente a orarem, pois, tal atitude deram forças para permanecerem firmes até que a promessa se cumprisse. A oração é uma ferramenta poderosa em Deus e revela a Sua vontade sobre as nossas vidas. Muitas narrativas bíblicas aludem essa afirmativa verdadeira de que obras extraordinárias acontecem, mesmo em situações de riscos iminentes. Em Josué encontramos um exemplo interessante, vejamos: “Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom. E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel. E voltou Josué, e todo o Israel com ele, ao arraial, em Gilgal”. Js. 10.12-15. Por meio da oração de Josué, o Senhor parou a rotação e translação da terra para que o seu povo tivesse vitória.
É relevante pensarmos que há um elemento que compõe a oração e determina a execução da promessa, isto é, a unidade. As 120 pessoas que estavam no cenáculo, permaneciam orando unânimes com o mesmo propósito e isto fez toda a diferença quando o Espírito Santo desceu sobre a casa. O resultado de uma oração em unidade permite que todas as pessoas na casa recebessem a mesma promessa.

“E todos foram cheios do Espírito Santo...” At. 2. 4.


CONCLUSÃO

A igreja precisa compreender a importância de permanecerem unidos em oração, pois só assim o Espírito Santo é derramado sobre todos e todas para potencializar o trabalho na missão de Deus. Nos tornamos mais fortes e desenvolvemos uma fé inabalável. Estamos juntos!

“Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim”. Jo. 17:23.

Reflitam e compartilhem
·         Você consegue lidar bem com situações tensas?
·         Quais são as suas atitudes diante destas situações?
·         Você acredita na força da oração em unidade?
·         Se sim, como você aplica isso no seu dia a dia?


Oremos juntos: Senhor Deus, eu acredito no poder da oração em unidade e é essa a atitude que quero ter daqui por diante. Ajuda-me com o poder do Teu Santo Espírito em nome de Jesus. Amém.

6.      A ênfase na visão: Gerando vidas em Cristo e cuidando delas com excelência – muito importante motivar aos discípulos/as que precisam multiplicar novos/as discípulos/as para Jesus;
7.      Anúncios – divulgar a agenda da igreja local;
8.      Comunhão – um lanche após o término. Traz relacionamento e gera laços.






Pr. Rafael Bernardo




















Anotações

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