Estudo das células - Jesus é a nossa páscoa


2019 
O ANO DO ALINHAMENTO 










PROGRAMA DAS CÉLULAS
Buscando alinhamento e gerando unidade

Material de auxílio para o/a líder da célula

1.      Oração inicial – período de invocação ao Espírito Santo; O/a líder ora ou pede previamente a um discípulo/a para orar.
2.      Louvor – momento de adoração e quebrantamento; Não será necessário um instrumentista, pode-se utilizar um aparelho de cd.
3.      Quebra gelo – tornar o clima mais agradável. Pode-se usar uma ilustração ou uma dinâmica; Ambas precisam estar em conformidade com a palavra que será compartilhada.
4.      Testemunho – importante para encorajamento de todos/as; Recomenda-se que as pessoas que já são discípulos/as façam esse momento.
5.      Palavra – momento de compartilhar a palavra; O líder media e facilita esse compartilhamento.

REFLEXÃO
Tema: Jesus é a nossa páscoa.
Texto: Êx. 12:1-14.

“E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor. E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”.

INTRODUÇÃO

A páscoa tem um significado muito relevante para duas religiões monoteístas, o judaísmo e o cristianismo. Esta festa, além de celebrativa tinha um cunho de resgate da narrativa bíblica, fazendo-a viva em gerações posteriores ao evento. As famílias se reuniam em suas casas e comiam elementos simbólico-representativos para elucidar acontecimentos históricos; também se estabelecia um ambiente de ensino aos membros da família, mas principalmente as crianças presentes nesta refeição. Cada símbolo exposto na mesa trazia consigo uma parte do acontecimento histórico e ajudava na memorização da passagem.
A história da páscoa revela um estado de sofrimento, mas também revela a graça do Deus Salvador/Libertador. Partindo deste pressuposto, o ambiente que explica a páscoa deve ser de resgate da memória a revelação de Deus na história mediante seu Filho Jesus Cristo.

A verdade por detrás dos símbolos

Os símbolos na bíblia têm interesses peculiares de apontar mensagens, ou seja, ao vê-los se compreende um fato ocorrido num contexto histórico, ilustrando um evento. Em nenhum momento o Senhor permitiu que objetos simbólicos fossem utilizados como “amuletos da sorte”, como infelizmente aconteceram em alguns momentos na vida de Israel e que acontece em muitos casos nos dias de hoje. Colocar a bíblia em um lugar “estratégico” num cômodo da casa para espantar o mal, ou até para dar sorte, é um exemplo de utilização equivocada da bíblia, pois a mesma foi criada para a leitura diária (Sl. 1. 2) e não como peça de proteção. Vamos refletir sobre os símbolos da páscoa judaica.

O cordeiro e o seu sangue – se tornou o animal principal das cerimônias litúrgicas para o povo judeu; seu sacrifício representava o perdão dos pecados do povo. O sangue se revela na marca que protegeu as famílias da décima praga;

“Um cordeiro sacrificarás pela manhã, e o outro cordeiro sacrificarás à tarde”; Nm. 28. 4.

As ervas amargas – ilustravam o período em que o povo sofreu no cativeiro egípcio; tempos de amarguras e dor promovidas pelos Faraós;

Os pães ázimos – eram sem fermento e levemente adocicados; elucidava o Deus que alimenta seu povo em dias de escassez (Sl. 23. 1).

Todos estes símbolos estão carregados de significados; o que ajudaram as famílias judias nas gerações posteriores e a permanecerem com a história ainda viva, mesmo depois de vários séculos à frente da narrativa da instituição pascal.

A presença do Cristo nos símbolos da páscoa

Jesus sendo um judeu partilhou fidedignamente desta celebração, contudo em sua última páscoa (Lc. 22. 7. 22) deu um novo significado a mesma. O pão e o vinho tornou-se (simbolicamente) a maior representatividade da páscoa cristã. O pão ilustra o corpo que carregou as chagas levando consigo os pecados da humanidade (Is. 53. 4-5; I Pe. 2. 24) e o vinho representa o sangue que nos remiu e nos purificou de todos os pecados (I Jo. 1. 7).
O mistério da páscoa nos revela outras verdades; A pré-existência é um exemplo. Cristo é percebido em vários momentos na história antiga e na instituição pascal do capítulo 12 do Êxodo é possível percebe-lo. Vejamos:

O cordeiro – tipifica o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1. 29, 36), o sacrifício perfeito;

“Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes vivas das águas; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima”. Ap. 7. 17.

O pão ázimo – representa o pão vivo que desceu do céu (Jo. 6. 51); a ausência do fermento significa que não havia sobre Ele pecado, já que o fermento na bíblia simboliza o pecado (I Co. 5. 7);

“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. II Co. 5. 21.

As ervas amargas – revela o Seu sofrimento pelas nossas transgressões e iniquidades (Is. 53. 4-12).

Todos estes elementos revelam a presença do Cristo que posteriormente se torna o Verbo encarnado que habitou entre nós.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Jo. 1. 1-3.


CONCLUSÃO

A páscoa manifesta o principal sentido do cristianismo, pois dá centralidade ao autor e consumador da nossa fé, Jesus Cristo. É verdade que outros símbolos também têm a sua relevância nessa data, como por exemplo, a cruz, que denota a morte e ressurreição de Jesus, contribuindo com a obra plena da redenção. Jesus é a nossa páscoa!

Reflitam e compartilhem
·         O que a páscoa representa pra você?
·         Se Jesus é a nossa páscoa, onde encaixamos nesta celebração a figura do coelho?
·         Sendo Jesus o centro da páscoa, você já permitiu que Ele seja o centro da sua vida?


Oremos juntos: Senhor Deus, eu creio que teu filho é o centro da páscoa e desejo que Ele seja o centro da minha vida. Que os Seus ensinamentos se revelem no meu comportamento todos os dias. Ajuda-me com o poder do Teu Santo Espírito em nome de Jesus. Amém.

6.      A ênfase na visão: Gerando vidas em Cristo e cuidando delas com excelência – muito importante motivar aos discípulos/as que precisam multiplicar novos/as discípulos/as para Jesus;
7.      Anúncios – divulgar a agenda da igreja local;
8.      Comunhão – um lanche após o término. Traz relacionamento e gera laços.






Pr. Rafael Bernardo




















Anotações

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