Estudo das células - Não apague da memória o simbolismo das ervas amargas
2019
O ANO DO ALINHAMENTO
PROGRAMA DAS CÉLULAS
Buscando
alinhamento e gerando unidade
Material
de auxílio para o/a líder da célula
1.
Oração
inicial – período de invocação ao Espírito Santo; O/a
líder ora ou pede previamente a um discípulo/a para orar.
2.
Louvor
– momento de adoração e quebrantamento; Não será necessário um instrumentista,
pode-se utilizar um aparelho de cd.
3.
Quebra
gelo – tornar o clima mais agradável. Pode-se usar
uma ilustração ou uma dinâmica; Ambas precisam estar em conformidade com a
palavra que será compartilhada.
4.
Testemunho
– importante para encorajamento de todos/as; Recomenda-se que as pessoas que já
são discípulos/as façam esse momento.
5.
Palavra
– momento de compartilhar a palavra; O líder media e facilita esse
compartilhamento.
REFLEXÃO
Tema: Não apague da memória o simbolismo
das ervas amargas
Texto:
Êx. 12. 8.
“E naquela noite
comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão”.
INTRODUÇÃO
Os símbolos na
bíblia estão carregados de significados; os mesmos traduzem uma mensagem que
apontam para um evento importante na história. Temos o exemplo da páscoa, que
traz consigo elementos que revelam momentos da historicidade hebreia e também
com um novo significado para os cristãos. O pão sem fermento, o cordeiro e a
aspersão do sangue, as ervas amargas são exemplos de elementos simbólicos tão
presentes na vida do povo de Israel; sua intenção é de que parte de um momento
vivido pelos seus antepassados não fossem apagadas nas gerações futuras, pelo
contrário, a história precisaria permanecer viva na memória do povo.
Cada símbolo tem
a sua relevância, mas nesta reflexão, dedicaremo-nos na interpretação das ervas
amargas e seu significado na refeição (hb. SEDER – jantar) das famílias
hebreias.
A
história do sofrimento
As ervas amargas
representam o momento histórico em que o povo hebreu viveu em escravidão no
Egito. Deus ordena que as ervas fizessem parte do rito pascal para relembrar
esse tempo tão obscuro promovido pelo Egito (Êx. 1. 13). Vamos relembrar como
esse sofrimento iniciou.
“Todas as almas, pois, que procederam dos lombos
de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito. Faleceu
José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração. E os filhos de
Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos
grandemente; de maneira que a terra se encheu deles. E levantou-se um novo
rei sobre o Egito, que não conhecera a José; O qual disse ao seu povo:
Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.
Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e
aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e
pelejem contra nós, e subam da terra. E puseram sobre eles maiorais de
tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó
cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. Mas quanto mais os afligiam, tanto
mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por
causa dos filhos de Israel. E os egípcios faziam servir os filhos de
Israel com dureza”; Êxodo 1. 5-13.
Enquanto a
memória dos feitos de José estava viva entre os egípcios, os hebreus viviam em
paz, mas à medida que esta memória foi sendo esquecida, o povo começou a passar
por tempos de amargura e trabalho excessivo.
“Assim
que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com
todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com
dureza”. Êxodo
1. 14.
O
memorial das ervas e a sua interpretação
Na mesa de cada
família judia precisava conter, dentre alguns símbolos, as ervas amargas. Ao
ser ingerida a mesma traria a memória da família (a partir do ensino), o período
em que o povo sofreu amargamente nas mãos dos Faraós. Este memorial não tinha
apenas o desejo de relembrar, mas também de dar peso à salvação de Deus para
com o seu povo, pois só dimensiona o valor da salvação pelo peso do sofrimento
vivido em tempos difíceis.
O objetivo de Deus
era que seu povo não apagasse, ainda que em gerações futuras, esses dias
vividos no Egito. O flagelo era constante e se multiplicava mediante o ódio
nutrido no coração dos Faraós e seus súditos.
O valor da salvação
é mais entendida em quem viveu debaixo do jugo da escravidão. Vejamos o exemplo
da mulher na casa de Simão.
E rogou-lhe um dos
fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à
mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava
à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; E, estando
por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e
enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos
com o unguento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava
consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que
lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão,
uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor
tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.
E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o
amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a
quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher,
disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para
os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua
cabeça. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado
de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me
os pés com unguento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são
perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à
mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E
disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz. Lucas 7. 36-50.
CONCLUSÃO
O Egito tipifica
o pecado em que estávamos; o Faraó é a representação simbólica de Satanás. Esta
interpretação nos mostra que o pecado promove cativeiro/morte (Rm. 6. 23) e
Satanás tem o interesse de nos destruir (Jo. 10. 10a), mas o Senhor nos dá vida
em abundância (Jo. 10. 10b). Os dias de escravidão pelo pecado não trazem
condenações (Rm. 8. 1) sobre os que estão em Cristo Jesus, no entanto, quando
esses dias são esquecidos diminuem o peso dos estragos causados e perigosamente
poderá nos levar ao “Egito” novamente, gerando o ofuscamento da graça salvadora
de Deus. Não voltemos ao “Egito”!
Reflitam
e compartilhem
·
Você tem vivido dias de cativeiro?
·
Você consegue perceber os estragos que
o “Egito” causa?
·
Quanto que você valoriza a salvação de
Deus em sua vida?
Oremos
juntos: Senhor Deus, eu te agradeço por me livrar
das mãos do inimigo e reconheço que os dias ruins que vivi no “Egito” valorizam
ainda mais a Tua salvação em mim. Não permita que a alegria da salvação se apague
do meu coração. Ajuda-me com o poder do Teu Santo Espírito em nome de Jesus.
Amém.
6.
A
ênfase na visão: Gerando vidas em Cristo
e cuidando delas com excelência – muito
importante motivar aos discípulos/as que precisam multiplicar novos/as
discípulos/as para Jesus;
7.
Anúncios
– divulgar a agenda da igreja local;
8.
Comunhão
– um lanche após o término. Traz relacionamento e gera laços.
Pr.
Rafael Bernardo
Anotações
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