Estudo das células - Jesus: como eu o vejo – como Ele é



2019
O ANO DO ALINHAMENTO







PROGRAMA DAS CÉLULAS
Buscando alinhamento e gerando unidade

Material de auxílio para o/a líder da célula
1. Oração inicial – período de invocação ao Espírito Santo; O/a líder ora ou pede previamente a um discípulo/a para orar.
2. Louvor – momento de adoração e quebrantamento; Não será necessário um instrumentista, pode-se utilizar um aparelho de cd.
3. Quebra gelo – tornar o clima mais agradável. Pode-se usar uma ilustração ou uma dinâmica; Ambas precisam estar em conformidade com a palavra que será compartilhada.
4. Testemunho – importante para encorajamento de todos/as; Recomenda-se que as pessoas que já são discípulos/as façam esse momento.
5. Palavra – momento de compartilhar a palavra; O líder media e facilita esse compartilhamento.

REFLEXÃO
Tema: Jesus: como eu o vejo – como Ele é.
Texto:
“E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram. E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão”. Lc. 24. 13-35.

Como eu o vejo e como Ele é, pode ter uma diferença enorme! Muitas vezes criamos um Cristo que se adequa as nossas necessidades e neste sentido quando este Cristo criado por nós não corresponde as nossas expectativas deixamos de “utilizá-lo”. Grosso modo é fazê-lo de um brinquedo em que usamos na medida em que necessitamos. O nosso maior desafio é encontra-lo nas escrituras como verdadeiramente Ele é e a partir de então viver uma experiência de comunhão com Jesus. A narrativa dos discípulos no caminho de Emaús nos alude essas duas questões. Vejamos.

A expectativa frustrada
Era domingo de páscoa, onde Jesus havia ressuscitado e logo pela manhã as mulheres foram ao túmulo, mas não o encontraram; elas foram surpreendidas por anjos que a incentivaram a não procurar entre os mortos Àquele que vive, isto é, Jesus não estava mais sobre a tumba fria daquela sepultura, contudo elas voltam lamentando, não crendo que a ressurreição tivesse acontecido. Paralelo a isto, dois discípulos desciam para a sua cidade de origem chamada Emaús e no caminho dialogavam sobre suas frustrações. Por que o lamento estava tão presente na conversa desses dois discípulos? Porque eles criam num Messias com características diferentes das apresentadas por Jesus; e tendo Ele morrido crucificado, não havia mais o que fazer em Jerusalém.
·         Como você se sentiu ao se deparar com uma expectativa não correspondida?

O Messias criado e o Messias real
No caminho Jesus se apresenta a estes discípulos, mas eles não o reconheceram. Um diálogo começa a acontecer, ou seja, os discípulos explicam ao Mestre o que havia ocorrido em Jerusalém e logo a seguir Jesus toma a palavra e os exorta revelando-os pelas escrituras que o Messias (Cristo) deveria padecer para o cumprimento das profecias contidas nos profetas; daí Jesus mostra que as escrituras revelara um Cristo diferente do que se criou em volta dele. Não era um Messias/Rei com porte de guerreiro tipificando um novo rei Davi, como era a ideia de muitos, mas um simples carpinteiro que sofreria os açoites dos seus algozes e a crucificação como a expiação perfeita (Jo. 1. 29). Jesus é aquele que veio nos libertar do império das trevas (Cl. 1. 13) e da força do pecado e da morte (Rm. 8. 2).
·         Como você verdadeiramente enxerga o Senhor Jesus?

Jesus é o Cordeiro                         
Ele sofreu para que em suas chagas fôssemos redimidos e resgatados. O único justo capaz de carregar sobre si o pecado de toda humanidade; este é Aquele do qual as escrituras falou a respeito.

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores”. Is. 53. 4-12.

CONCLUSÃO
Não é como eu o vejo e sim como Ele é! Jesus pode atender as demandas pessoais que temos, pois Ele tem todo o poder, no entanto, vê-lo somente assim é diminuí-lo, pois Ele quer se manifestar a nós como Aquele que nos salva do império das trevas, do pecado e da morte e nos conduz para uma vida plena nEle.

Reflitam e compartilhem
1.      Você consegue enxergar Jesus com outros olhos a partir deste estudo?
2.      Você está disposto (a) viver com Jesus em seu real sentido de ser?
3.      O que você tem feito pra isso?

Oremos juntos: Deus, eu quero um Cristo manifestado e não um Cristo criado e estou disposto a viver esta experiência. Ajuda-me no poder do Espírito Santo em nome de Jesus Cristo. Amém.

6. A ênfase na visão: Gerando vidas em Cristo e cuidando delas com excelência – muito importante motivar aos discípulos/as que precisam multiplicar novos/as discípulos/as para Jesus;
7. Anúncios – divulgar a agenda da igreja local;
8. Comunhão – um lanche após o término. Traz relacionamento e gera laços.




Pr. Rafael Bernardo
Anotações
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