Estudo das células - a missão começa em casa



2019
O ANO DO ALINHAMENTO 















PROGRAMA DAS CÉLULAS
Buscando alinhamento e gerando unidade

Material de auxílio para o/a líder da célula
1. Oração inicial – período de invocação ao Espírito Santo; O/a líder ora ou pede previamente a um discípulo/a para orar.
2. Louvor – momento de adoração e quebrantamento; Não será necessário um instrumentista, pode-se utilizar um aparelho de cd.
3. Quebra gelo – tornar o clima mais agradável. Pode-se usar uma ilustração ou uma dinâmica; Ambas precisam estar em conformidade com a palavra que será compartilhada.
4. Testemunho – importante para encorajamento de todos/as; Recomenda-se que as pessoas que já são discípulos/as façam esse momento.
5. Palavra – momento de compartilhar a palavra; O líder media e facilita esse compartilhamento.

REFLEXÃO
Tema: A missão começa em casa
Texto: Is. 40. 1-11.

Introdução

A cidade de Jerusalém sempre teve destaque nas histórias da bíblia, pois muitos eventos importantes ocorreram neste lugar. O encontro de Abrão com Melquesedeque (Gn. 14. 17-24), que era rei em Salém, uma cidade que posteriormente recebeu o nome de Jerusalém; Davi, após se tornar rei em Israel, uniu o reino do norte e o reino do sul, estabelecendo Jerusalém com a capital da nação, e para consolidar isto, Davi leva a arca da aliança para a cidade, alocando-a ali, o que mais tarde se projeta construir um templo ao Senhor comprando a eira de Araúna para este fim (II Sm. 24. 18-25).
No Novo Testamento Jerusalém se torna “palco” de grandes acontecimentos, além das aparições do Mestre em alguns momentos, a mais relevante se dá em sua “Paixão”, ou seja, o período de sofrimento até a sua crucificação e ressurreição. Jesus, antes de ser assunto aos céus, deixou uma palavra para o começo da missão; a mesma deveria dar o seu início em Jerusalém, sendo assim a primeira agência missionária (At. 1. 8). Aprendemos com isso que a missão precisa impreterivelmente começar em casa, isto é, na nossa Jerusalém.

Motivos pelas quais a missão precisa começar em casa

Em At. 1. 8, quando Jesus declara: “...sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém...”, há uma intencionalidade, já que entendemos que nada na bíblia é por acaso. Iniciar a obra em casa é o primeiro passo para a realização da missão. Partindo deste pressuposto, vamos verificar as razões que nos levam a valorizar a nossa “Jerusalém”.

A nossa “Jerusalém” é lugar de construir memórias
Na introdução desta reflexão, encontramos alguns eventos que ocorreram na cidade Jerusalém; eventos estes que ficaram marcadas na memória de Israel e sempre lembradas com muito carinho. Na nossa casa vivenciamos esta realidade, na medida em que nos envolvemos afetivamente e experimentamos a partir dos relacionamentos instituídos. A nossa “casa” aqui neste contexto pode evidenciar o nosso lar, que é um ambiente de relacionamento com pessoas de ordem familiar, consanguíneo e parental, como também a igreja do qual pertencemos, onde estabelecemos vínculos de irmandade e comunhão, ou até mesmo o bairro onde estamos alocados, já que no mesmo vivenciamos relacionamentos interpessoais.
Em nossa casa precisamos nos relacionar uns com os outros, valorizando o lugar e as pessoas que estão conosco para só assim fazermos missão em outros lugares.
1.      Você é capaz de valorizar de verdade a sua casa (lar, igreja e bairro)? Ou você valoriza mais o que é dos outros?

A nossa “Jerusalém” é lugar de reconciliação
Um exemplo muito relevante para endossar essa questão está exatamente na decisão de Davi em tornar a cidade de Jerusalém como a capital do reino. Esta atitude dele teve como objetivo unir os dois reinos (Norte e Sul); isto lhe permitiu estabelecer uma reconciliação aos dois povos e consequentemente trazendo paz a nação por um longo período. Outro exemplo está ordem dada por Jesus, pois Ele havia orientado que em Jerusalém iniciasse a missão da proclamação do evangelho na tentativa de reconciliar a humanidade com o Seu Criador. O final da mensagem de Pedro em Atos 2. 37-41 revela esse interesse divino.
Em nossa casa precisamos vivenciar a reconciliação para nos tornarmos agentes de reconciliação (II Co. 5. 18).
2.      Você já experimentou em sua casa (lar, igreja e bairro) uma reconciliação?

A nossa “Jerusalém” é lugar de ressurreição
O evento mais importante nesta cidade foi à ressurreição do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Num lugar onde o opróbrio se fez evidente a glória de Deus se manifestou, ressuscitando o projeto original de Deus para os povos, pois foi dali que se começou a missão e a orientação era que alcançassem até os confins da terra (At. 1. 8).
Quando vivemos relacionamentos interpessoais em nossa casa e experimentamos reconciliação em todos os níveis, o Senhor promove ressurreição.
3.      Você acredita que o Senhor Jesus quer ressuscitar sonhos, projetos em sua vida para os propósitos dEle?
4.      Se a sua resposta for sim, você aceita este desafio?

CONCLUSÃO

Jerusalém não pode ser vista como uma cidade “amuleto”, pois não existe na bíblia nenhuma tentativa do Senhor em torna-la um lugar místico. O que é relevante nisto tudo é percebermos que Deus nos ensina a valorizar a nossa casa, a nossa terra, isto é, ser apaixonados/as pelo lugar onde estamos inseridos. Se não amarmos a nossa casa, como amaremos outros ambientes? Valorize o que Deus valorizou!

Reflitam e compartilhem
1.      Você pode compartilhar uma experiência sua dentro da sua casa em que você ainda carrega em sua memória, seja ela boa ou ruim?
2.      Você já viveu uma reconciliação?

Oremos juntos: Deus, eu reconheço a importância da minha Jerusalém e estou disposto a começar uma grande obra a partir da minha casa e valoriza-la, pois sei que o Senhor a valoriza. Ajuda-me no poder do Espírito Santo em nome de Jesus Cristo. Amém.

6. A ênfase na visão: Gerando vidas em Cristo e cuidando delas com excelência – muito importante motivar aos discípulos/as que precisam multiplicar novos/as discípulos/as para Jesus;
7. Anúncios – divulgar a agenda da igreja local;
8. Comunhão – um lanche após o término. Traz relacionamento e gera laços.




Pr. Rafael Bernardo
Anotações
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